terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Acertando as contas: mulheres folgadas

Se tem algo que eu nunca entendi e sempre detestei foi esse tipo de mulher que acha que o homem tem que fazer tudo por ela. Tem que pagar a conta, tem que puxar cadeira, abrir a porta do carro, etc.
Puxar a cadeira e abrir a porta eu até aceito (não comigo, não sou aleijada e não faço a menor questão), mas exigir que o cara pague a conta é retrógrado demais pra mim. Você comeu? Você bebeu? Então, divida a porra da conta. O cara não é seu pai e não tem a menor obrigação de fazer isso. Se for o caso de insistência dele, ok, mas achar que é errado ele não fazer isso é coisa de mulher sanguessuga e folgada.

“Cavalheirismo” desse tipo é uma coisa tão brega… Sério, chega a ser até broxante. Não estou falando que é pro cara chegar me tratando de qualquer jeito ou ser grosso, mas de uma gentileza normal e moderada, algo saudável, que não beire ao ridículo. Eu sei abrir uma porta, olha aqui, eu tenho o movimento das mãos, tá vendo elas se mexendo? Também sei puxar minha cadeira, obrigada.

Cavalheirismo pra mim é outra coisa. É saber tratar bem a mulher e valorizar quem está com você nas mais diversas circustâncias. Movimentos ensaiados e clichês não irão me conquistar. Meninas, sério, ouçam um apelo: não sejam assim. Sejam lindas e façam a coisa certa, porque não tem nada mais irritante e vergonhoso do que mulher dessa laia.

Conquistamos o nosso lugar na sociedade e junto com os direitos também vêm as obrigações iguais.
Beijos, Natália.

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